quinta-feira, 5 de maio de 2016

Variações e frequências gênicas

A genética de populações dedica-se ao estudo da evolução com base no estudo das mudanças da composição gênica de uma população aí longo das gerações.
Imagine uma população hipotética de peixes na qual a cor é uma característica hereditária, determinada por um par de alelos. O alelo V condiciona a cor azul, e o alelo v, na forma homozigota, determina a cor amarela.
Em certo momento, verifica-se que a porcentagem do alelo V naquela população é de 40%, e a porcentagem do alelo v é de 60%. Passadas algumas gerações, uma nova avaliação mostra que a porcentagem do alelo V caiu para 30%, e a do alelo v subiu para 70%. Essa alteração na frequência dos alelos indica que a população de peixes sofreu uma mudança evolutiva.
Mudanças genéticas que ocorrem dentro das populações, como nesse exemplo, são chamadas de microevolução.
Uma população de pinguins pode ser entendida como uma população mendeliana, na qual os indivíduos se reproduzem sexuadamente e compartilham um conjunto gênico comum.
  • População mendeliana. Consideramos uma população como unidade evolutiva quando seus indivíduos compartilham um conjunto gênico que pode ser transmitido às gerações seguintes, por meio de reprodução sexuada. Vista por esse prisma, essa população é chamada de mendeliana. Assim, uma população mendeliana pode ser definida como um conjunto de indivíduos que se reproduzem sexuadamente e que compartilham um conjunto gênico comum, geralmente legado a seus descendentes. A composição genética de uma população mendeliana é avaliada a partir da frequência de seus genes.

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