quinta-feira, 5 de maio de 2016

Processos de fossilização

Existem diversos processos de fossilização. Alguns preservam apenas as partes duras do organismo, como ossos, dentes, escamas, etc. Esse é o caso da permineralização, ou petrificação, que ocorre pela deposição e preenchimento dos poros e canalículos de ossos ou troncos de árvores por minerais como o carbonato de cálcio.
O processo de substituição consiste, como o nome diz, na substituição do material orgânico que forma uma parte dura (uma carapaça, por exemplo) por um mineral transportado pela água que se infiltra. 
Apesar de incomum, partes moles de um organismo, como pele, músculos do vísceras, também podem ser fossilizadas. Insetos e outros artrópodes, por exemplo, foram encontrados, às vezes inteiros, dentro de um tipo de resina vegetal chamada âmbar. Organismos completos foram preservados no gelo, como os notáveis mamutes e rinocerontes do Alasca e da Sibéria, com cerca de 45 mil anos.
Vestígios são evidências deixadas por seres vivos, mas não são parte de seu corpo. Além de fezes e pegadas, também são vestígios as impressões deixadas quando a parte orgânica de um ser vivo, como uma folha, é decomposta e não fossiliza, mas deixa marcas nas rochas.
Outro exemplo comum é o das conchas: os sedimentos do ambiente preenchem os espaços ao redor da concha e com o passar do tempo, os sedimentos transformam-se em rocha, formando um molde dela. A concha pode ser dissolvida pela água, deixando um espaço vazio que, ao ser preenchido por outro mineral, dá origem ao seu contramolde.

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