quarta-feira, 4 de maio de 2016

Darwin e a Teoria da Seleção Natural

Charles Darwin
Imagine dois ratos, um cinzento e outro albino. Em muitos tipos de ambiente, os ratos cinzentos levam vantagem sobre os albinos: eles podem ficar camuflados entre as folhagens de uma mata, enquanto os albinos, mais visíveis, sofrem ataques por parte dos predadores com maior frequência. Com o tempo, a população de ratos cinzentos, menos visada pelos predadores, começa a aumentar, o que detona seu sucesso naquele ambiente. O ambiente, em casos como esse, favorece a sobrevivência dos indivíduos que dispõem de certas características para enfrentar os problemas oferecidos pelo meio.
A esse processo Darwin chamou seleção natural. Note que a seleção pressupõe a existência de uma variabilidade entre os organismo da mesma espécie.
Darwin reconhecia a existência dessa variabilidade. Sabia também que, na natureza, a quantidade de nascimentos de indivíduos de certa espécie é superior à que o ambiente pode suportar. Além disso, o número de indivíduos de uma população tende a ficar sempre em torno de uma certa quantidade ótima, estável, devido, principalmente, a altas taxas de mortalidade. A mortalidade, no entanto, é maior entre indivíduos menos adaptados ao seu meio.

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