quinta-feira, 5 de maio de 2016

Órgãos homólogos e divergência evolutiva

A anatomia comparada releva que muitas espécies animais distintas possuem estruturas ou órgãos anatomicamente diferentes, que podem ou não desempenhar a mesma função, mas cuja origem embrionária é comum. Esses órgãos ou estruturas são chamados de homólogos.

Por exemplo, os membro dianteiros de aves, de morcegos, de mamíferos marinhos - como os golfinhos -, do ser humano e do cavalo possuem a mesma origem embrionária é um mesmo plano estrutural, o que fica evidente quando se analisa a correspondência entre os ossos que formam essa estruturas. No entanto, apesar de terem a mesma origem, suas funções são bem diferentes: nas aves e nos morcegos, as asas estão adaptadas ao vôo; nos golfinhos, os membros dianteiros estão adaptados à natação; nos cavalos, à locomoção, e no ser humano, às inúmeras atividades que fazemos com os braços.
A presença de órgãos homólogos em diferentes espécies constitui evidência de que essas espécies evoluíram a partir de um ancestral comum, ou seja, de que houve divergência evolutiva, também chamada de radiação adaptativa.
Darwin estudou a divergência evolutiva nos tentilhões de Galápagos, que apresentam grande variedade de formatos de bicos, adaptados a diferentes dietas. Estudos posteriores mostraram que diferentes espécies se originaram de uma espécie ancestral comum que se alimentava de sementes.
Representação de quatro estruturas homólogas. A correspondência entre os ossos dos animais está representada com a mesma cor.

Representação de exemplo de divergência evolutiva. Um espécia ancestral do continente sul-americano originou as várias espécies que vivem nas ilhas do arquipélago de Galápagos.

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