quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Ciclo Haplontediplonte nas Coníferas

Comparando-se a reprodução das gimnospermas coníferas com o que ocorre nas pteridófitas, notam-se algumas novidades evolutivas. Os estróbilos (cones) são equivalentes aos soros, na medida em que constituem estruturas aos soros, na medida em que constituem estruturas correspondentes a conjuntos de esporângios. Existem dois tipos, de estróbilos, um grande e outro, pequeno e, como consequência, há dois tipos de esporângios e de esporos. Nos estróbilos maiores, considerados femininos, cada esporângio - chamado de ovulo - produz, por meiose, um megásporo (ou macrósporo). O megásporo fica retido no esporângio, não é liberado, como ocorre com os esporos das pteridófitas. Desenvolvendo-se no interior do óvulo, o megásporo origina um gametófito feminino. Nesse gametófito surgem arquegônios e, no interior de cada um deles, diferencia-se uma oosfera (que é o gameta feminino). 
Nos estróbilos menores, considerados masculinos, cada esporângio - também chamado de saco polínico - produz, por meiose, numerosos micrósporos. Desenvolvendo-se no interior do saco polínico, cada micrósporo origina um gametófito masculino, também chamado de grão de pólen. A ruptura dos sacos polínicos libera inúmeros grãos de pólen, leves, dotados de duas expansões laterais,aladas. Carregados pelo vento, podem atingir os óvulos que se encontram nos estróbilos femininos. O processo de transporte e grão de pólen constitui a polinização, que, nesse caso, ocorre pelo vento .


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