A presença ou não de vasos condutores

As briófitas não têm vasos condutores - são consideradas, por isso, avasculares, ao contrário dos demais representantes do reino Plantae. Embora as briófitas também existam no meio terrestre, as plantas com vasos condutores foram as que invadiram com maior sucesso esse meio, dispersando-se pelas diferentes áreas geográficas da Terra.

As plantas vasculares atuais englobam três grupos:

• Pteridófitas;
• Gimnospermas;
• Angiospermas (antófitas).

sendo que esses dois últimos grupos são os únicos a formar sementes.

Modernamente, esses três grupos foram reunidos e passaram a ser chamados de traqueófitas. No corpo de uma traqueófita há dois tecidos condutores encarregados do transporte de água e materiais, que são:

• Xilema: cujos vasos transportam água e sais minerais dissolvidos (seiva bruta) da raiz às folhas;
• Floema: cujos vasos transportam água e compostos orgânicos dissolvidos  (seiva elaborada) das folhas ao caule e às raízes.

A existência de tecidos especializados na condução rápida de água pelo corpo é um dos fatores responsáveis pela grande dispersão das traqueófitas. 

O nome traqueófitas é derivado do nome do vaso, traqueia (ou traqueíde). A rigidez dos tecidos esqueléticos de uma traqueófita deve-se à lignina, uma substância que reforça as paredes celulares.